quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Simplicidade

A face desconhecida esbanjava o sorriso mais familiar, mais cativante e apaixonante. Os olhos escuros -cor nada especial-, de repente portavam o olhar mais doce. Um olhar vindo de outro local. O sorriso possuía uma doçura e suavidade sobrenatural. A simplicidade, a humildade. Deixou-se morrer a criatura para dar lugar ao Criador. E num intervalo de segundos, o desconhecido se torna o mais próximo, o mais admirável. Fizera a melhor escolha: permitiu-se ser usado.

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